O ESPETÁCULO

Se “Em Os Homens São de Marte…” Fernanda estava em busca do amor, em Minha Vida em Marte a personagem agora está casada há oito anos com Tom, com quem ela teve uma menina de 5 anos: Joana. Este é o pano de fundo para a protagonista se questionar na terapia de grupo. É nas sessões de análise que ela narra e vivencia deliciosamente as alegrias e os muitos problemas do seu casamento. Ali ela expõem assuntos íntimos, como por exemplo a falta de tesão, ou as tentativas de “trabalhar a relação”, e percebe que nas relações estagnadas, adia-se o afeto e acumula-se mágoas. “É muito comum no casamento que a gente deixe para amanhã a ternura, o sexo e a tolerância. E quando percebemos, a família que tanto sonhamos está por um fio”, revela Mônica sobre o destino de Fernanda.

Fernanda será capaz de superar a crise ou será preciso se separar? Vale a pena enfrentar a solidão? São questões que sob a ótica de uma mulher bem-sucedida vão permear essa história que toca ainda em temas como traição, machismo, trabalho duplo da mulher e educação dos filhos. Minha Vida em Marte é um texto libertador que foi escrito sob a premissa de que ser feliz é fundamental.

Ficha Técnica
Texto e interpretação de Mônica Martelli
Direção de Susana Garcia
Cenografia de Flávio Graff
Figurino de Marcella Virzi
Iluminação de Maneco Quinderé
Trilha: Lucas Marcier e Fabiano Krieger
Direção de Movimento de Marcia Rubin
Direção de produção de Herson Capri
Produção de Capri Produções
Produção em Belo Horizonte: Rubim Produções
Realização em Belo Horizonte: Teatro em Movimento, com patrocínio da Rede e Unimed, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.